Já sabemos o impacto que a inteligência artificial tem na vida de todos nós e, com a chegada do ChatGPT, a revolução ficou ao alcance de nossos dedos.
Como toda máquina, o ChatGPT também está sujeito a cometer erros e fornecer informações inverídicas, ainda mais quando se trata de uma ferramenta ainda em aperfeiçoamento.
Mas e se um desses erros, ou “alucinações, como preferem chamar os desenvolvedores, ofender alguém? Quem é responsabilizado? Essa é a discussão em pauta na primeira ação judicial que a Open AI está sofrendo desde seu lançamento.
Em uma de suas “alucinações” o ChatGPT atribuiu a Mark Walters, radialista estadunidense do estado da Georgia, a autoria de crime. De acordo com o processo judicial, a ferramenta teria gerado uma resposta de mais de 30 páginas narrando o envolvimento do radialista no desvio de dinheiro de uma Fundação armamentista. Nas palavras da IA, ele teria se "apropriado indevidamente de fundos para despesas pessoais sem autorização ou reembolso, manipulado registros financeiros e extratos bancários para ocultar suas atividades e não forneceu relatórios financeiros precisos e oportunos".
Walters esclareceu que nunca esteve ligado a essa fundação e não entendeu a ligação que o ChatGPT fez dele com esse caso.
Vamos aguardar o desenrolar desse caso e aguardar sua conclusão que certamente servirá de base para decidir futuras ações que possam surgir envolvendo essa novidade tecnológica.
Fonte:
Época Negócios